sexta-feira, 29 de abril de 2011

Comunidade quilombola na fronteira do estado contesta multas do ICMBio

fonte: http://coletivocatarse.blogspot.com/2011/04/quilombolas-denunciam-racismo.html
A comunidade quilombola São Roque, localizada no município de Praia Grande - SC, denunciou que o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, substituto do antigo IBAMA) privilegia os grandes fazendeiros na aplicação de multas por violação de unidades de conservação.

A comunidade localiza-se na divisa do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, dentro do Parque dos Aparados da Serra e Serra Geral. Os quilombolas denunciam que o Instituto aplicou multas e proibiu os moradores que residem no território desde 1824, de plantar para subsistência e de fazer qualquer modificação em suas propriedades, enquanto os latinfundiários da região plantam fumo livremente dentro da área do parque. As denúncias foram apoiadas por representantes do Incra, e os quilombolas qualificaram a atuação do ICMBio como racismo institucional. Veja a reportagem feita pelo Coletivo Catarse sobre o caso:

terça-feira, 26 de abril de 2011

Zumbi convida: Aula inaugural

Zumbi convida seus/suas novos(as) alunos(as), suas famílias, nossos(as) colaboradores(as), ex-alunos(as), ex-professores(as) e amigos(as) para a aula inaugural do ano de 2011. Nela falaremos um pouco sobre o projeto, mostraremos fotos da nossa história, e exibiremos depoimentos de ex-alunas(os) que passaram no vestibular. Tem curiosidade de conhecer o Zumbi? Venha também! A atividade será no núcleo de Viamão.

É ex-aluno(a) do Zumbi? Venha para nossa aula inaugural! É ex-professor(a) do Zumbi? Venha para nossa aula inaugural! Gosta do Zumbi? Venha para nossa aula inaugural! Tem curiosidade sobre o Zumbi? Venha para nossa aula inaugural!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Prorrogadas as inscrições para pré-vestibular popular em Viamão até 29/04

Quem perdeu o primeiro prazo de inscrição para o pré-vestibular e pré-ENEM do Zumbi em Viamão agora tem uma segunda chance para se inscrever. Decidimos estender as inscrições até dia 29/04. Para se inscrever basta acessar os links abaixo.


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terça-feira, 19 de abril de 2011

Inscrições para o Pré-vestibular Popular Zumbi dos Palmares em Viamão


Estão abertas as inscrições para o curso pré-vestibular e pré-ENEM do Núcleo de Viamão do Zumbi. As inscrições podem ser feita pela internet, clicando no link no final desse texto, ou presencialmente, indo até o Núcleo de Viamão. Mas provavelmente, antes de fazer sua inscrição você quer saber um pouco mais sobre o Zumbi e sobre o cursinho que oferecemos. Pensando nisso escrevemos o texto a seguir. Se quiser saber mais detalhes sobre a seleção dos(as) candidatos(as) leia também o edital de abertura desse ano.

Quem pode participar?

Todos(as) podem participar, entretanto o Zumbi pretende dar oportunidade de estudar em uma universidade aos grupos que mais têm dificuldade de chegar lá, ou a grupos que por razões sociais precisam cada vez mais ocupar espaços de poder na nossa sociedade. É por isso que nos esforçamos por funcionar com a menor mensalidade possível, e é por isso também que, em caso de necessidade de seleção, privilegiamos pessoas de baixa renda, que tenham estudado em escolas públicas, negras(os), mulheres e candidatos(as) que estão muito tempo afastados(as) da escola. Isso não significa que quem não se enquadra nesses critérios está fora da seleção! Muito pelo contrário. Esses critérios vão ser usados para desempate apenas no caso de termos mais inscritos do que vagas.

Quanto custa? É caro?

O Zumbi cobra uma taxa de inscrição de R$ 5,00 e uma mensalidade de R$ 40,00. Como você pode ver, é muito barato (experimente comparar com a mensalidade dos grandes cur$inhos da cidade). Mesmo assim, essa mensalidade é negociável, conforme as possibilidades financeiras do(a) aluno(a). Podemos até abrir mão completamente dela. O importante é que ninguém seja impedida(o) de se preparar para o vestibular por falta de dinheiro.
O Zumbi não tem fins lucrativos. Todo o dinheiro arrecadado é usado para manutenção do espaço físico e pagamento do transporte dos(as) professores(as). Os(as) Professores(as) não recebem salário.

Como assim sem fins lucrativos? O que vocês ganham com isso então?

Construímos o Zumbi diariamente porque achamos injusto que a educação e o acesso às profissões de maior prestígio sejam privilégio de quem pode pagar escolas particulares caras e cursinhos pré-vestibulares caros. O vestibular não é uma competição justa porque esconde muitas injustiças anteriores aos dias das provas que influenciam profundamente nos resultados delas. A transformação dessa realidade depende de mudanças profundas em diversos setores, incluindo as universidades. Contribuir para o ingresso na universidade de grupos historicamente excluídos dela é nossa forma de contribuir para essa mudança. É isso que ganhamos atuando no Zumbi, um modesto passo em direção à uma universidade mais justa.

Quando serão as aulas do cursinho?

As aulas serão de segunda à sexta-feira, sempre das 19h às 22h no Núcleo de Viamão. O cursinho funcionará até a semana das provas da UFRGS, em janeiro de 2012.

Ainda tem dúvidas? Escreva sua pergunta nos comentários abaixo, ou envie-nos um e-mail para zppv_coordenacao@yahoo.com.br


< INSCRIÇÕES ENCERRADAS >

< EDITAL DE ABERTURA DE VAGAS >

Divulgue nas redes sociais:

domingo, 17 de abril de 2011

Calendário internacional da cultura negra - Abril



Dia 01- Acontece o Primeiro Festival Mundial das Artes Negras. Dakar/Senegal (1966).
- Criação do Partido dos Panteras Negras. EUA (1967).

Dia 04- Morre Marthin Luther King, ativista e Prêmio Nobel da Paz, assassinado minutos antes de uma marcha em favor dos direitos dos negros. Memphis/EUA (1968).

Dia 05- Nasce Vicente Ferreira Pastinha, o “Mestre Pastinha”, capoeirista e ícone da cultura afro-brasileira. Salvador/BA (1889).

Dia 25- Criado o bloco afro Olodum. Salvador/BA (1979).

Dia 26- Nasce Benedita Silva, primeira mulher negra a ocupar um cargo de governadora. Praia do Pinto/RJ (1942)

Produzido pela Fundação Cultural Palmares (http://www.palmares.gov.br/?p=8766)

sábado, 16 de abril de 2011

Promotora de Jaguarão acha que denúncia de racismo foi oportunismo

Aparentemente a promotora Cláudia Pegoraro, da 2º Promotoria de Justiça de Jaguarão, está mais preocupada em proteger a imagem de sua cidade do que em fazer justiça. Em entrevista ao jornal O Globo (clique para ler a matéria completa) sobre a denúncia de agressão policial racista a um estudante negro em Jaguarão/RS (saiba mais sobre o caso) ela acusou:
- Ele [o estudante] criou o drama para ser transferido sem prestar vestibular de novo. E vai conseguir
A promotora acredita que não existe racismo na brigada militar, como afirma nesse trecho:
- Existem casos de abuso na Brigada Militar, sempre tem alguém que perde a cabeça e apronta alguma. Virem me falar de racismo? Está cheio de policiais negros que fazem o trabalho muito melhor que os brancos. Não temos casos de racismo na Brigada, mas de abuso de autoridade.
A declaração dela é tão ridícula quanto a de quem afirma "eu não sou racista, até tenho um amigo negro!", ou quanto a do deputado Bolsonaro, que mostrou uma foto de um cunhado negro para provar que não é racista. Obviamente a simples demonstração de convivência com negros não implica na inexistência de racismo, já que convivência não quer dizer necessariamente convivência com respeito, ou em condições de igualdade. Com suas declarações a promotora só demonstrou que não entende nada de racismo. Para completar a série de declarações estapafúrdias a promotora ainda utilizou um argumento genérico que poderia ser utilizado contra qualquer denúncia feita por um homossexual:
- Na cidade, dizem que ele criou a polêmica para conseguir transferência. Todos que são abordados reclamam, ninguém gosta. Verificamos excesso em algumas abordagens. Ele criou uma coisa! Casos como o dele tenho 40 por dia. Ele envolveu todo mundo, faz parte do movimento gay, viu que dá 'ibope'. Acredito isso, sinceramente. Ele nunca esteve tão seguro como hoje em Jaguarão. Se ele aparecer com uma unha quebrada vão acusar a Brigada Militar, vão crucificar. Se ele quiser voltar, a matrícula dele continua firme aqui na Unipampa.
O mais impressionante é que a promotora Pregonaro prefere se apegar a crença de que não existe racismo na polícia de Jaguarão e que a cidade é segura para o estudante negro, mesmo que ela mesma admita a possibilidade das cartas terem sido enviadas por policiais e que demonstre conhecimento de outros casos de racismo na cidade, como fica claro no seguinte trecho da reportagem:

A promotora admite que, caso existam cartas de ameaças ao estudante, elas podem ter sido escritas por policiais. Segundo ela, policiais costumam mandar cartas anônimas reclamando de medidas e punições do comando da Brigada. 
Claudia Pegoraro afirmou que já houve, sim, um caso de racismo na Unipampa, mas não contra o estudante. 
Segundo ela, o alvo foi um professor, que é negro e gay, e foi escolhido como paraninfo em uma turma de formandos de pedagogia. 
- Duas ou três alunas disseram que não queriam paraninfo negro e viado. E conseguiram que ele não fosse paraninfo. O professor foi à Promotoria e denunciou. Nenhum outro professor aceitou ser paraninfo da turma. Instauramos um processo e meu colega foi lá e fez uma palestra sobre homofobia, de castigo. Mandou ainda denúncia para o Ministério Público Federal, pois a universidade é federal. Este foi um caso de racismo explícito - disse a promotora.
O estudante Hélder Santos e seu advogado responderam à promotora em uma entrevista ao Coletivo Catarse:


As declarações foram também respondidas em uma carta pelos estudantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), universidade que deve receber a transferência de Hélder no próximo ano. Leia a carta abaixo.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Homofobia e racismo na agenda nacional, por Nilton Luz


Artigo interessante que reflete sobre relações entre racismo e homofobia à luz dos eventos que viraram notícia nas últimas semanas.
Por Nilton Luz, coordenador da Rede Nacional de Negras e Negros LGBT.


Racismo e homofobia são discriminações distintas em origens, formas e conseqüências. Há alguns dias, três casos ajudaram a explicitar as diferenças e semelhanças, e também a estabelecer as conexões entre elas e unificar a reação a todas as formas de desigualdade e intolerância. A primeira vítima foi um estudante negro, gay assumido e militante, estudando no interior do Rio Grande do Sul, covardemente agredido, preso e ameaçado de morte por policiais. Nas ameaças, racismo e preconceito regional explícitos.

Respondendo a pergunta da cantora Preta Gil, em caso de maior repercussão midiática, o homofóbico deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) afirmou em programa de TV aberta que seus filhos não namorariam uma mulher negra porque “têm boa educação”, associando a possibilidade da relação à promiscuidade.

Assustado com a repercussão pública e ameaçado de perder o mandato, retrocedeu e tentou justificar-se com a versão de que confundiu a pergunta, imaginando tratar-se de “gays”. Inúmeras declarações estapafúrdias do deputado têm se seguido àquela.

Não parou por aí. O também deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), afirmou pelo Twitter que africanos "descendem de ancestrais amaldiçoados por Noé" e que gays têm "podridão de sentimentos" que "levam ao ódio, ao crime e à rejeição".

Nos três casos, a cara da opressão é o próprio Estado, personificado nos policiais e nos deputados federais. O Poder Executivo, responsável pela força policial, deve proteger os cidadãos e cidadãs, no cumprimento às leis aprovadas no mesmo Legislativo que abriga os dois deputados. Os casos exibiram o profundo fosso que o Brasil tem de superar para promover a cidadania de segmentos discriminados.

O crescimento da pauta LGBT na agenda pública brasileira teve o efeito colateral de organizar a oposição reacionária aos direitos dessa parcela da sociedade. Tornou-se a principal bandeira da bancada evangélica, obrigou um retrocesso na campanha de 2010 e tem tomado o espaço midiático que tiveram as cotas raciais na década passada. Do início do ano para cá, os casos de homofobia ganharam enorme visibilidade – lastreada, é bom que se diga, pelos casos de agressões na Avenida Paulista, que vitimaram jovens de classe média. Não se trata de uma coincidência apenas.

O assassinato de travestis ou de negras lésbicas e negros gays não costuma ganhar igual notoriedade. A homofobia, quanto praticada cotidianamente contra negros e negras, nas periferias das cidades e no interior do país, encontra no anonimato a receita da impunidade e o incentivo à reincidência. Os eventos, entretanto, jogaram luz sobre essa faceta da dupla discriminação. Pela primeira vez, a oportunidade de debater homofobia e racismo juntos, compreendendo suas imbricações. O assunto parece ter sido colocado, mesmo que momentaneamente, em debate nacional.

Os três casos demonstram as diferenças e semelhanças entre racismo e homofobia. Jovens de classe média agredidos estampam manchetes de jornais, mas o assassinato cruel de uma travesti negra de 14 anos não merece sequer uma nota de rodapé. Por sua vez, declarações racistas podem levar a processo de cassação de mandato parlamentar, mas as mesmas palavras ditas contra gays e lésbicas é tolerável. Nesse jogo, é difícil mesmo compreender o que é pior, entre duas discriminações. A única certeza é de que os negros e as negras LGBT sairão perdendo por todos os lados.

Mas existe um ponto positivo decorrido dos três atos deploráveis. Conseguiram unificar setores dos movimentos negro e LGBT, em geral avessos à solidariedade mútuas, em repúdio aos “ismos” e “fobias”. Há de se admitir, no entanto, que o ponto de contato não foi apenas a defesa das vítimas. Apesar do estudante ser negro e gay assumido, e da cantora negra falar abertamente e orgulhosamente das experiências que viveu com outras mulheres, o principal elo de identidade foi a reação contra a postura racista e homofóbica dos deputados. Nem os skinheads obtêm tal façanha, embora suas vítimas preferenciais sejam justamente LGBT, negros e nordestinos, os três casos em voga. Diante disso, questiona-se se é possível que os movimentos sociais acumulem força para inverter situações desfavoráveis. A reação a Bolsonaro e seu recuo sinalizam que sim, e a capacidade de fazer alianças certamente contribui nas agendas comuns.

Negras lésbicas e negros gays, bissexuais, travestis e transexuais constroem uma espécie de ponte entre duas realidades distintas, que sofrem desigualdades diferentes. No esforço de corresponder à dupla identidade, costumam estar excluídas de ambas. O movimento de negros e negras lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais tem ainda uma grande caminho para avançar.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Piada racista no mercado Andreazza em Caxias do Sul vira caso de polícia

Imagem retirada de http://ciracial.blogspot.com/

fonte: http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/impressa/11,3272927,499,16887,impressa.html

Caxias do Sul – Abalada moralmente por uma piada de cunho racista, a operadora de caixa Queren Pereira de Souza Oliveira, 23 anos, registrou na manhã de ontem uma ocorrência policial de injúria qualificada. O alvo da investigação, a ser conduzida pela Delegacia para a Mulher (DM), é o aposentado Orlando Andreazza, 80 anos, fundador da rede de supermercados Andreazza.

A ocorrência foi registrada por volta das 10h30min, logo depois de a jovem ter saído, aos prantos, da filial do bairro Pioneiro. A sogra de Queren a acompanhou durante o registro da ocorrência feito no plantão da Polícia Civil.

Segunda a operadora de caixa, paulista, negra e grávida de sete meses do primeiro filho, Andreazza a abordou no momento que ela limpava o balcão do caixa 9. O Aposentado teria perguntado se ela “sabia a semelhança entre um Fusca quebrado na esquina e uma negra barriguda”.

– Eu não entendi direito a pergunta e respondi que não sabia – disse ontem à noite, ainda abalada, na redação do Pioneiro.

Ato seguinte, segundo a ocorrência, uma funcionária do mercado teria dito:

– Você não entendeu? Os dois estão esperando um macaco!

– Em seguida percebi que ele se referia a mim insinuando que eu estava esperando um macaco. Fiquei chocada.

Queren relatou ter deixado o setor dos caixas e ido em direção ao banheiro. No caminho, teria encontrado uma colega, que disse:

– Ele é assim mesmo.

A piada teria sido presenciada por outros funcionários. Alguns, a exemplo do aposentado, deram gargalhadas.

A jovem, que trabalha no supermercado há quase um ano, contou ter começado a chorar no banheiro, enquanto colegas tentavam a acalmar. Depois, pegou seus pertences, e pediu ao gerente, Paulo de Souza Oliveira, para ir embora:

– Eu não tinha mais condições de ficar ali. E não voltarei, mesmo que queiram. Nunca mais quero vê-lo na minha frente. Pessoas racistas são desumanas. As pessoas (de Caxias) não acolhem bem quem vem de fora, infelizmente.

– Existe discriminação em relação a tudo em Caxias, não apenas à raça, mas à classe social, principalmente – ampliou a dona de casa Maristela Vaz, 43, sogra de Queren.

A família contratou uma advogada. A DM, sob comando da delegada Suely Rech, ouvirá todos os envolvidos a partir de hoje.

Gerente da filial do bairro Pioneiro, Paulo de Souza Oliveira diz ter ouvido a funcionária logo após o suposto episódio de racismo:

– Eu ouvi a funcionária e comuniquei o ocorrido ao senhor Vitor, filho do senhor Orlando e nosso diretor.

Vitor Andreazza disse, às 20h de ontem, que Orlando Andreazza, apesar de ser seu pai, não tem qualquer envolvimento com a gestão da rede de supermercados, sendo “um cliente como outro qualquer”.

– Se houve problema, e eu não sei se houve, foi entre essa funcionária e o cliente Orlando Andreazza. Não se trata de um problema entre o supermercado e a funcionária.

Orlando Andreazza não foi localizado pela reportagem.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Horários das inscrições presenciais

As inscrições presenciais para o pré-vestibular do Zumbi em Viamão esse ano serão no Núcleo de Viamão do Zumbi (veja como chegar) segundo os horários:

  • Do dia 11/04 a 15/04 e 25/04 a 29/04, segunda a sexta-feira, atenderemos das 19h às 22h da noite.
  • No dia 16/04, sábado, atenderemos das 14h às 17h.
  • Nos dias 21/04 a 23/04 não atenderemos, devido ao feriado
Outra opção é fazer a inscrição pela internet, que já se encontra aberta neste endereço.

domingo, 3 de abril de 2011

Em breve inscrições para o cursinho em Viamão

Todas(os) as(os) interessadas(os) em frequentar nosso cursinho pré-vestibular em Viamão fiquem atentos. Essa semana mesmo colocaremos no ar o formulário para as inscrições via internet. As inscrições ficarão abertas até o dia 16/04.

sábado, 2 de abril de 2011

Documentos: Parecer da polícia gaúcha sobre as acusações de racismo em Jaguarão

fonte: http://www.circulopalmarino.org.br/?p=570

Na segunda-feira passada (28/03), a Brigada Militar gaúcha emitiu seu parecer sobre a sindicância instaurada para investigar as acusações de racismo, abuso de autoridade e agressões físicas e verbais contra o estudante Hélder Santos Souza (saiba mais sobre o caso). De forma geral, a brigada concluiu que todas as acusações são procedentes, e inclusive que há indícios de "crime de ameaça". Só não foi reconhecido o crime de racismo. Chama atenção que o coronel Flávio da Silva Lopes tenha entendido que não configura racismo o uso dos adjetivos "negão" e "vagabundo" na abordagem policial.

Confira abaixo o parecer e uma carta que o estudante recebeu alertando sobre o perigo de continuar na cidade (clique nas imagens para ampliar). Os documentos abaixo foram recebidos por e-mail, e portanto sua autenticidade não foi comprovada.

Parecer da Brigada Militar sobre o caso do estudante Hélder Santos Souza
Carta recebida por Hélder alertando sobre o risco que ele corria na cidade

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Documentário sobre o Pré-vestibular para Negros e Carentes (PVNC)


Os Pré-vestibulares Populares (PVPs) no Brasil têm história. Há registros de experiências do tipo desde os anos 70 (vide esse artigo), embora o maior crescimento dos PVPs tenha sido nos anos 90. Um importante movimento que participou desse processo foi o Movimento dos Pré-vestibulares para Negros e Carentes (PVNC), que se consolidou justamente no início dos anos 90.

Daí a importância do vídeo a seguir. Trata-se de um documentário realizado por Ras Delanyr e os Amigos do Saber no ano 2000, e disponibilizado na internet pelo interessante projeto Acervo Digital de Cultura Negra (Cultne). Pelo vídeo podemos identificar várias semelhanças com a história do Zumbi: A precariedade no inicio do projeto, as dificuldades causadas pela falta de espaço físico, a preocupação com o recorte racial da exclusão educacional, a dificuldade para conseguir professores, a volta de ex-alunos para contribuir no projeto.